sábado, 2 de junho de 2012

Um quase amor

É quase compreensível saber que eu sou a causa dos seus problemas e das suas soluções, que eu sou o sussurro do amor e o grito do ódio. Que eu sou mais um americano superficial do que um europeu de classe; aquele que sempre foi seu orgulho em pronunciar sua cultura. Que me visto com roupas populares, digo palavras moribundas, carrego um conhecimento egoísta de amor e não te dou atenção, mais ainda; reclama que te levo uma rosa; pálida de angústia, de mentiras. Eu nunca sei quando estamos certos; nós nunca estivemos certos. Era um beijo, um perdão, outrora mentira e solidão. Era um conto de amor sem fim, pois nunca começou. Nem história era, pois nunca estivemos juntos. Seus pais lhe falavam: fique calma, as coisas vão mudar com o tempo. Mas tempo passava e elas nunca mudavam, e acreditando na palavra deles, seu amor morreu, pois o tempo é inquestionável; as atitudes não. Eu lhe digo, com o pouco de humildade que ainda tenho que, isso poderia ter dado uma bela história de amor; se todas as verdades fossem mentiras.

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