segunda-feira, 18 de junho de 2012

Muito Confuso

Essa incerteza que corrói minha alma é um pouco mais confusa do que eu poderia imaginar. Você se tornou a vilã dessa história tão de repente que fiquei sem respostas e sem ações para continuar com a minha vida. Tudo isso por que você á destruiu, acabou com todas aquelas esperanças que criei diante da imagem da garota que eu mais amo, por um simples orgulho; inútil, imperdoável. Tranquei-me desse mundo social por sua culpa, ou talvez pela minha culpa de achar que minha vida acabou por causa de um adeus, e que agora sou apenas um bicho-da-goiaba esperando pela sua mordida, para então aparecer de surpresa e te assustar, vingar-te e fazer você ter nojo e ódio de mim, por ser assim; um inseto; um insignificante, e por ser aquela pessoa que você nunca queria que eu fosse; seu amor.

Existe um por que do "bicho-da-goiaba".

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Desculpa!


Cheguei ao meu limite; ao desfecho desse transtorno sentimental que sofri durante meses de pálida agonia esperando uma chance, uma chance para agir e roubar seu coração de tudo que te amaldiçoa e te faz infeliz; queria roubar o coração de você mesma. E aqui estou eu sem sucesso, não podendo mais voltar atrás, apenas desejando boa sorte e saúde. Mais sorte do que saúde, pois muitos sabem jogar o jogo da vida e você não. Não sabe por que nunca soube fingir, e por isso que eu descobri que você me amava, e, eu não posso fazer nada por isso. Nunca! E, esses são os motivos no qual eu me machuco e, digo mais ainda; eu sabia que mais uma palavra minha seu mundo cairia, seus lábios se ressecariam e seus olhos parariam de brilhar, por que você sabe: eu te amo. Meu amor por você é verdadeiro, e por isso - somente por isso - você não conseguirá ser feliz. Desculpa!

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Marylin

Trouxe comigo a mais bela flor negra - maxillaria schunkeana - e gravei bem a imagem daquilo que poderia ser julgado como "objeto de carinho e amor" pelo nosso consciente coletivo. Segui reto na rua 43, talvez eu não devesse passar por lá, mas pouco me importava de saber o que devo ou não; não queria estragar aquele belo momento de romance no qual eu estava passando e que, aos olhos do bom e velho senhor que estava bebendo no bar da Llourdes, seria o meu último momento. Por mais que ele estivesse lá apenas me observando, os olhos dele estavam me contando tudo que estava acontecendo por ali, os meus apenas ouvindo; cada movimento, cada respiração, cada sentimento das pessoas que passavam por mim. Por um momento me achei a pessoa mais estranha do mundo por estar fazendo aquilo por uma garota. Logo eu, Guilherme, levando uma rosa para uma garota, e dizendo a ela que aquilo representava meu amor. E realmente representava tão bem que a rosa era preta (como eu disse no inicio), e no momento em que eu a vi, sentada no banco que afeitava a sua rua, ou que talvez era apenas um acessório para o mesmo, meus olhos se encheram de lágrimas e então larguei a rosa no chão e fui embora. Encontrei as mesmas pessoas circulando pela rua e me senti bem, mesmo com os olhos brilhando das lágrimas que não escorriam. Encontrei o homem do bar novamente e disse a ele que estava certo; ele ficou confuso mas depois sorriu e disse, "você não podia ser diferente, você agora é um de nós. Uma pessoa normal"

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Uma história

E ele foi descrito com as palavras mais moribundas e estranhas que poderiam existir em um dicionário da língua menos conhecida do mundo. Mas, não importa de receber elogios, não importa de que falem dele; bem ou mal, e essa é a única diferença que nos faz pensar que ele mais que um humano. Vocês não entenderiam, mas estou falando de alguém que está acima da capacidade de raciocínio de qualquer outra pessoa, mas que por um motivo desconhecido, não gosta de demonstrar isso. Vocês vão ver, eu não estou ficando louco, ele é o tipo de pessoa que escreve emaranhados de textos sem nexo e coerência e depois, com apenas uma palavra, ele consegue nos ligar ao seu raciocínio e nos fazer entender as suas mensagens, seus sentimentos, suas preces. Tirar uma palavra dele é muito difícil, mas acredite, se você conseguir fazer isso não irá sair apenas uma palavra, mas sim uma história.

domingo, 10 de junho de 2012

Então?

É tão interessante tentar entender seus gélidos olhares apaixonados que vêm em minha direção que eu fico horas pensando no que se passa em sua cabeça. Um pouco mais frio, e você queimaria a minha vida, eu cairia em um desespero e uma obsessão por querer tentar entender os motivos, e por você ser a garota que amo. Um pouco mais quente, e você estragaria o mistério. Eu deixaria de te amar. Tudo anda tão perfeitamente quando não compreendemos uns aos outros que as vezes temo a minha inteligência, minha descoberta, minha angústia. E é só por isso que sou reservado demais em te conhecer. Sou covarde demais para tentar te amar, e sei que você tem medo de me amar. Não quero ter certeza disso, mas quero continuar te amando.

sábado, 2 de junho de 2012

Um Um Um Um

Eu não participo desse mundo apodrecido no qual você foi a protagonista e a criadora; algo tão cinza quanto sua alma; tão sujo quanto teu sangue; tão vazio quanto seu amor. Cegamente lhe admito que não acredito que isso vá da certo, sou inteligente demais para me apaixonar, sou idiota demais para saber como te conquistar, sou chato demais para poder perceber o quanto isso pode me prejudicar, sou orgulhoso demais para dizer que irei me arrepender.

Um quase recomeço

Tento me romper desse ciclo vicioso de algo que não sei como descrever; menos piega que o normal, mais legal que o suficiente, mais complicado do que ontem. Tão cansado de ver isso, mas tão entusiasmado por ver novamente que chega a ser inútil acreditar que as coisas vão mudar mesmo eu não gostando de serem as mesmas coisas que mudariam. Um pouco mais de agressividade e tudo mudaria, o ciclo se romperia e, começaria novamente antes mesmo de eu cantar a vitória, por que por mais que eu queira, eu não consigo deixar de te amar, e, você faz parte de todo o ciclo, que me afasta de tudo que é legal, de tudo que é chato, de tudo que eu sei, de tudo que eu sinto e de todo amor que eu tive por você; que me afasta de tudo que eu preciso saber para te esquecer, deixar de te amar e romper esse ciclo.

Um quase amor

É quase compreensível saber que eu sou a causa dos seus problemas e das suas soluções, que eu sou o sussurro do amor e o grito do ódio. Que eu sou mais um americano superficial do que um europeu de classe; aquele que sempre foi seu orgulho em pronunciar sua cultura. Que me visto com roupas populares, digo palavras moribundas, carrego um conhecimento egoísta de amor e não te dou atenção, mais ainda; reclama que te levo uma rosa; pálida de angústia, de mentiras. Eu nunca sei quando estamos certos; nós nunca estivemos certos. Era um beijo, um perdão, outrora mentira e solidão. Era um conto de amor sem fim, pois nunca começou. Nem história era, pois nunca estivemos juntos. Seus pais lhe falavam: fique calma, as coisas vão mudar com o tempo. Mas tempo passava e elas nunca mudavam, e acreditando na palavra deles, seu amor morreu, pois o tempo é inquestionável; as atitudes não. Eu lhe digo, com o pouco de humildade que ainda tenho que, isso poderia ter dado uma bela história de amor; se todas as verdades fossem mentiras.