terça-feira, 14 de agosto de 2012

Promessas!

Vangloriem a mim, àquele que obteve todos os macetes da vida e decidiu não usá-los - apenas por diversão - apenas para brincar com vocês nesse lado frágil da vida, que lhe traz dor e angústia. Tão frágil quanto aqueles belos e falsos sorrisos estampados na cara daquela pessoa cujo nome evito falar, pois ela é mais frágil do que seu coração. Ajoelhe-se a mim e peça perdão, e antes de ir embora, abra suas mãos e se desequipe de tudo aquilo que possa me machucar - mentiras. Pegue na minha mão e prometa, prometa que não será alguém pior do que eu. Prometa não ser mais uma, prometa ser meu amor. 

sábado, 14 de julho de 2012

Declaração!

Marque-me com um selo escrito "com amor" de você, sua alma conspiradora de maravilhosidades e outras belezidades que encantam o meu coração, e que fazem sonhar com sua pele macia e delicada como uma pena de seda. Você! Tão simpática que, enquanto você moldura aquele gélidos bancos de Paris, os pássaros aconchegam-se em seu belo colo, enquanto que, com aqueles olhos caramelos e redondos, fita calmamente a brisa que está acaraciando aquela bela e stagnada natureza, que não decide fazer nada, por que não há nada para ser feito. Imagino-me por um segundo, dentro desse cenário, e completando o que seria mais uma obra de arte do seu Bog, ou talvez Deus, já que você sempre preferiu o mais simples e o sentido, não a estética de algo que é apenas o que se pode ver, e por esse momento - único momento - eu percebi que a natureza estava escura e morta, mas tudo estava tão normal que eu olhei novamente e, com o coração nos olhos, percebi que você estava além do cenário, e que a certeza de que eu te amo e de que não há algo mais belo do que isso, se concretizou.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Clichê

E ela apenas olhou para ele, sorriu para as luzes que estavam enfeitando a triste cidade de Ludlow e o abraçou logo abaixo daquele poste onde estavam (e que nem era o mais brilhante, talvez nem tinha luz), olhou para os olhos dele e esperou que ele dissesse aquelas velhas palavras clichês cuspidas pelos casais da moda, e sem hesitar ele disse; eu te amo. As palavras soaram como o que deveriam soar: verdadeiras; não pela moda, e não pela sociedade, e nem pelo ego coletivo, mas sim por que era o que ele realmente sentia naquele momento e que refletia com a realidade presenciada por eles. Era algo tão simples, que mesmo aqueles que não possuiam olhos podiam enxergar; bastava apenas ter um coração - um bom coração. Eles não queriam chamar a atenção; eles não queriam promover sua felicidade; eles não queriam estar na moda; eles não queriam aparecer; eles não queriam ser os casais modelos. Eles queriam apenas um ao outro e serem felizez. "Apenas". 

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Muito Confuso

Essa incerteza que corrói minha alma é um pouco mais confusa do que eu poderia imaginar. Você se tornou a vilã dessa história tão de repente que fiquei sem respostas e sem ações para continuar com a minha vida. Tudo isso por que você á destruiu, acabou com todas aquelas esperanças que criei diante da imagem da garota que eu mais amo, por um simples orgulho; inútil, imperdoável. Tranquei-me desse mundo social por sua culpa, ou talvez pela minha culpa de achar que minha vida acabou por causa de um adeus, e que agora sou apenas um bicho-da-goiaba esperando pela sua mordida, para então aparecer de surpresa e te assustar, vingar-te e fazer você ter nojo e ódio de mim, por ser assim; um inseto; um insignificante, e por ser aquela pessoa que você nunca queria que eu fosse; seu amor.

Existe um por que do "bicho-da-goiaba".

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Desculpa!


Cheguei ao meu limite; ao desfecho desse transtorno sentimental que sofri durante meses de pálida agonia esperando uma chance, uma chance para agir e roubar seu coração de tudo que te amaldiçoa e te faz infeliz; queria roubar o coração de você mesma. E aqui estou eu sem sucesso, não podendo mais voltar atrás, apenas desejando boa sorte e saúde. Mais sorte do que saúde, pois muitos sabem jogar o jogo da vida e você não. Não sabe por que nunca soube fingir, e por isso que eu descobri que você me amava, e, eu não posso fazer nada por isso. Nunca! E, esses são os motivos no qual eu me machuco e, digo mais ainda; eu sabia que mais uma palavra minha seu mundo cairia, seus lábios se ressecariam e seus olhos parariam de brilhar, por que você sabe: eu te amo. Meu amor por você é verdadeiro, e por isso - somente por isso - você não conseguirá ser feliz. Desculpa!

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Marylin

Trouxe comigo a mais bela flor negra - maxillaria schunkeana - e gravei bem a imagem daquilo que poderia ser julgado como "objeto de carinho e amor" pelo nosso consciente coletivo. Segui reto na rua 43, talvez eu não devesse passar por lá, mas pouco me importava de saber o que devo ou não; não queria estragar aquele belo momento de romance no qual eu estava passando e que, aos olhos do bom e velho senhor que estava bebendo no bar da Llourdes, seria o meu último momento. Por mais que ele estivesse lá apenas me observando, os olhos dele estavam me contando tudo que estava acontecendo por ali, os meus apenas ouvindo; cada movimento, cada respiração, cada sentimento das pessoas que passavam por mim. Por um momento me achei a pessoa mais estranha do mundo por estar fazendo aquilo por uma garota. Logo eu, Guilherme, levando uma rosa para uma garota, e dizendo a ela que aquilo representava meu amor. E realmente representava tão bem que a rosa era preta (como eu disse no inicio), e no momento em que eu a vi, sentada no banco que afeitava a sua rua, ou que talvez era apenas um acessório para o mesmo, meus olhos se encheram de lágrimas e então larguei a rosa no chão e fui embora. Encontrei as mesmas pessoas circulando pela rua e me senti bem, mesmo com os olhos brilhando das lágrimas que não escorriam. Encontrei o homem do bar novamente e disse a ele que estava certo; ele ficou confuso mas depois sorriu e disse, "você não podia ser diferente, você agora é um de nós. Uma pessoa normal"

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Uma história

E ele foi descrito com as palavras mais moribundas e estranhas que poderiam existir em um dicionário da língua menos conhecida do mundo. Mas, não importa de receber elogios, não importa de que falem dele; bem ou mal, e essa é a única diferença que nos faz pensar que ele mais que um humano. Vocês não entenderiam, mas estou falando de alguém que está acima da capacidade de raciocínio de qualquer outra pessoa, mas que por um motivo desconhecido, não gosta de demonstrar isso. Vocês vão ver, eu não estou ficando louco, ele é o tipo de pessoa que escreve emaranhados de textos sem nexo e coerência e depois, com apenas uma palavra, ele consegue nos ligar ao seu raciocínio e nos fazer entender as suas mensagens, seus sentimentos, suas preces. Tirar uma palavra dele é muito difícil, mas acredite, se você conseguir fazer isso não irá sair apenas uma palavra, mas sim uma história.